Filmes românticos de lembranças são sempre emocionantes. Não há quem não reflita com uma história de um amor que deu ou não deu certo, nem mesmo se motive com uma lembrança qualquer. É a vida de uma personagem vista pela 3ª pessoa, nós, que nos identificamos com nós mesmo ou com algum conhecido. O filme que acabo de ver, "Ao entardecer", é de uma beleza sutil a qual me trouxe a reflexão sobre amor, vida, erros e medo. Creio que este último pode sintetizar a conjuntura de tudo.
O medo, grande orientador da vida, influi no caminho que trilhamos. Sua existência delimita as decisões ou geram arrependimento. Temos medo de errar. Acabamos desistindo de pessoas, carreiras, escolhas, aventuras, com o mais simples medo de nos arrependermos futuramente.
Pois bem, que será o Júri desse nosso temido juízo? NINGUÉM.
Não há verdades absolutas, não mentiras, não há enganos. Há escolhas, destinos e vidas. Não há erros. Arrepender é uma possibilidade, mas que não garante que a escolha negada teria sido melhor. Como Chaplin já disse, “a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios”.
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